Quando a Cosac & Naify anunciou que iria fechar as portas, ficamos tristes por vários motivos. Sentimos como um luto a despedida da editora que, movida pelas paixões do excêntrico Charles Cosac, tinha trazido novos ares para a produção editorial brasileira, com um catálogo que abarcava de clássicos a literatura de vanguarda, passando pelas artes e pela moda, sempre com acabamento impecável.
Mas, para um grupo restrito de leitores, que podemos chamar de colecionadores, o fim da Cosac significou também um futuro de vazios nas estantes. Passariam a ser relíquias as coleções que vínhamos montando há tantos anos, com investimentos consideráveis: Prosa do Mundo, Mulheres Modernistas, Coleção Portátil…
Aproveitamos ao máximo os saldões da Cosac na Amazon e, muito provavelmente, compramos livros em volume suficiente para sustentar a editora por mais um ano, caso Cosac voltasse atrás em sua decisão.