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[O Retrato de Dorian Gray] Semana #11

Terminamos o nosso décimo Clube do Livro com a leitura deste clássico de Oscar Wilde! E aí, o que acharam? Obrigada a todos que participaram conosco desta edição. Na próxima semana, vamos publicar as impressões dos nossos leitores. Para ter sua opinião publicada aqui no Achados, basta enviá-la para o e-mail blogachadoselidos@gmail.com.

Ah, em breve, divulgamos o título do próximo Clube. Fique ligado!

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

O embate final deste romance não poderia ser diferente. Dorian Gray e sua consciência, representada pelo retrato sombrio, se encontram para o acerto de contas.

Em um acesso de fúria, Gray se arma com uma faca e desfere golpes contra o quadro. O resultado da luta é revelado apenas quando os empregados da casa ouvem gritos, se dirigem ao cômodo abandonado e se deparam com esta cena:

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[O Retrato de Dorian Gray] Semana #8

Sabíamos que a revelação da verdade escondida pelo retrato de Dorian Gray seria dolorosa, mas os últimos dois capítulos trouxeram rumos inesperados para a trama. Está nos acompanhando nesta reta final? Para a próxima semana,  avançamos mais dois capítulos na leitura de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde (o 15 e o 16), até a página 224 se você tem a edição da foto, da Penguin-Companhia.

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

O confronto entre criador e criatura, antecipado desde as primeiras páginas do clássico de Oscar Wilde, tomou ares de livro de terror nos últimos dois capítulos. Depois da visita inesperada de Basil Hallward à casa de Dorian Gray, acusando-o de ter se tornado um homem vil, tido como má influência pela sociedade, o personagem decide enfim revelar seu segredo, tão bem escondido em um quarto de acesso restrito em sua mansão.

Quando Basil enfim se vê diante da tela em que, anos antes, havia imortalizado a beleza de seu amigo, é tomado pela incredulidade.

Sim, era o próprio Dorian. Mas quem o tinha feito? Reconhecia suas pinceladas, e a moldura que fora desenhada por ele. A ideia era monstruosa e sentiu medo. Pegou a vela acesa e a segurou diante do quadro.  No canto esquerdo estava seu próprio nome, traçado em letras alongadas em vermelho vivo.

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[O Retrato de Dorian Gray] Semana #7

Foi difícil segurar a leitura no último trecho! Será que a grande revelação vai acontecer? Vamos descobrir na leitura da próxima semana. Avançamos mais dois capítulos, o 13 e o 14, até a página 203 se você tem a edição da foto de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, da Penguin-Companhia.

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

Os anos avançam e a beleza de Dorian Gray se conserva na mesma medida em que sua alma e seu retrato se corrompem. Quase duas décadas se passam e Wilde resume em um capítulo, mais pautado em reflexões do em que ações, a vida de Dorian Gray nesse período: uma existência totalmente centrada no prazer.

O personagem coloca sua experiência sensorial e seus desejos acima de qualquer moral e leva uma vida que, não demora muito, vira alvo das fofocas da época. Época, aliás, que Wilde não perde a oportunidade de criticar:

Neste país basta alguém ser ilustre e ter cérebro para que todas as línguas vulgares se agitem contra ele. E que espécie de vida leva a gente que afirma ter moral? Meu caro amigo, você esquece que estamos na terra natal da hipocrisia.

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[Resenha] O Último Magnata

Há livros em que os personagens se sobrepõem a história. O Último Magnata, do escritor norte-americano F. Scott Fitzgerald, é um bom exemplo desse tipo de romance. Monroe Stahr, mandachuva do universo glamoroso do cinema e centro da trama, prende a atenção do leitor de tal forma que o enredo torna-se totalmente secundário.

Cecilia, a narradora da história, confessa, logo nas primeiras páginas, ser uma das muitas pessoas que sucumbiram diante do fascínio que Stahr exerce. Ele é sócio de seu pai e a conhece desde que ela era uma garotinha. A diferença de idade não impede que Cecilia nutra uma paixão não correspondida por Stahr.

Pelos olhos dessa narradora tendenciosa, revela-se um personagem ao mesmo tempo imbatível e vulnerável. Stahr é um típico expoente do sonho americano: self-made man, começou de baixo e, com muito trabalho, chegou ao posto de rei de Hollywood. Executivo influente, suas vontades se tornam realidade, sejam elas plausíveis ou não:

Não havia o que questionar ou discutir. Stahr parecia ter razão sempre – não apenas na maior parte do tempo, mas sempre – sob pena de a estrutura vir abaixo, como se fosse de manteiga e derretesse.

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“Aquele que, em certa altura da vida, deseja realizar os sonhos e as esperanças da juventude, sempre se equivoca, pois cada decênio da vida de um homem traz consigo sua própria felicidade, suas próprias esperanças e expectativas.”

 

Johann Wolfgang von Goethe
em As Afinidades Eletivas

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