Os dois primeiros capítulos de Nossa Senhora do Nilo, de Scholastique Mukasonga, nos deram uma ideia do contexto da narrativa. Conhecemos a história do liceu que dá título ao livro e, por meio dela, vislumbramos a história social e política do povo ruandês. Para a próxima semana, avançamos até a página 67.
Por Mariane Domingos e Tainara Machado
Antes de introduzir de maneira mais detalhada os personagens, Mukasonga trabalha na descrição dos ambientes. A partir de algumas histórias – como a da santa que nomeia o liceu e a da construção do colégio –, entendemos a configuração da sociedade ruandesa de então.
Já notamos a sutileza da escrita de Mukasonga. Ela é uma exímia contadora de histórias e os fatos que envolvem sua ficção dificilmente aparecerão diretamente, sem ter uma anedota que os embale.