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[O Retrato de Dorian Gray] Semana #11

Terminamos o nosso décimo Clube do Livro com a leitura deste clássico de Oscar Wilde! E aí, o que acharam? Obrigada a todos que participaram conosco desta edição. Na próxima semana, vamos publicar as impressões dos nossos leitores. Para ter sua opinião publicada aqui no Achados, basta enviá-la para o e-mail blogachadoselidos@gmail.com.

Ah, em breve, divulgamos o título do próximo Clube. Fique ligado!

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

O embate final deste romance não poderia ser diferente. Dorian Gray e sua consciência, representada pelo retrato sombrio, se encontram para o acerto de contas.

Em um acesso de fúria, Gray se arma com uma faca e desfere golpes contra o quadro. O resultado da luta é revelado apenas quando os empregados da casa ouvem gritos, se dirigem ao cômodo abandonado e se deparam com esta cena:

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[Resenha] O Conto Zero e Outras Histórias

Contos são, no geral, narrativas bastante lineares. A concisão se faz necessária, e a adoção de uma estrutura narrativa mais simples, em que um personagem domina a ação até seu desfecho, é a construção que comumente funciona no gênero.

Sergio Sant’Anna, um dos maiores contistas brasileiros em atividade, subverte esse padrão em O Conto Zero e Outras Histórias (Companhia das Letras, 173  páginas, três estrelas), lançado em 2016. Logo no primeiro texto, o autor usa da metalinguagem para nos colocar de frente para a página em branco e a decisão de escrever ou não uma história, “que ficaria dias e mais dias rondando a  sua cabeça”.

O conto, que aos poucos ganha forma por meio de viagens consecutivas – de ônibus no Rio de Janeiro, de metrô em Londres -, é repleto de autorreferências sobre a infância e juventude de Sant’Anna e sua formação sentimental ao lado do irmão mais velho. Os constantes deslocamentos dos personagens parecem simbolizar a viagem no tempo em que mergulha o autor, pois também as memórias parecem vagar em nossa alma, para de repente chegar ao seu destino.

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[O Retrato de Dorian Gray] Semana #10

Reta final do nosso 10º Clube do Livro do Achados & Lidos. Para a próxima semana, avançamos os capítulos 19 e 20 e concluímos a leitura O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde!

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

A consciência de Dorian Gray continua a assombrá-lo. Na última leitura, encontramos mais episódios que exploram o limite da imaginação e da realidade. Será que Gray viu mesmo o vulto de James Vane, irmão de Sybil Vane,  ou foi apenas a sua culpa o esmagando?

Era a imaginação que depositava o remorso aos pés do pecado. Era a imaginação que fazia com que cada crime gerasse sua ninhada disforme. No mundo comum dos fatos, os maus não eram punidos, nem os bons recompensados.

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[Divã] Grandes (ou pequenos) spoilers da literatura

Alerta: esse texto contém (alguns) spoilers.

Um assunto que move paixões na internet são os spoilers. A expressão, que vem do verbo inglês “to spoil” e significa literalmente estragar algo, é levada bem a sério por quem faz maratonas de séries de televisão ou acompanha sua saga favorita no cinema.

Quer um exemplo? É só entrar no Twitter depois de um episódio de fim de temporada de Game of Thrones para ver a rede social se transformar em um palco de batalha mais sangrento que os da série.

Entre os maratonistas literários, os spoilers podem causar menos cizânia, mas ainda assim podem gerar debates acalorados. De um lado, aqueles que não suportam saber como termina uma narrativa. Do outro, quem não segura a curiosidade e já corre para a última página para saber o destino de seu personagem preferido.

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[O Retrato de Dorian Gray] Semana #9

O que o final desse romance reserva ao personagem de Dorian Gray? Com uma personalidade cada vez mais sombria e perigos se multiplicando à sua volta, estamos curiosas para saber o desfecho dessa história. Para a próxima semana, leremos os capítulos 17 e 18, até a página 243 se você tem essa edição da foto (da Penguin-Companhia) de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde.

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

Depois de assassinar o pintor Basil Hallward e chantagear um amigo para ajudá-lo a se livrar do corpo, Dorian Gray segue levando a vida como se nada houvesse, atormentado apenas por alguns poucos lapsos de consciência, que nunca duram o suficiente para fazê-lo se arrepender.

Em sua primeira aparição depois do crime, em um jantar festivo, Gray mantém as aparências, embora os amigos mais próximos percebam que ele está distante. Vestir uma máscara, nos mostra Wilde, não era nenhum esforço para o personagem, tão acostumado a esconder o segredo da podridão de sua alma. Ao usar a primeira pessoa do plural, Wilde generaliza essa vida de aparências e faz uma provocação ao leitor:

Talvez nunca nos sintamos tão à vontade como quando temos de representar um papel.

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