Lista da semana (página 13 de 15)

Quem não ama uma lista? Toda semana, vamos organizar em tópicos curiosidades ou novidades literárias que você não pode deixar passar.

[Lista] 5 livrarias que valem a visita

Há algum tempo comentei por aqui que ir a livrarias não é, para mim, uma atividade puramente comercial. Sempre presente nos meus roteiros de viagem, o turismo literário já me rendeu ótimos passeios. Por isso, a lista da vez é sobre livrarias que visitei e que recomendo para todos os apaixonados por livros!

1. Shakespeare and Company, em Paris: entrar na Shakespeare é se sentir em uma atmosfera que vive literatura em todas as formas, muito além dos livros. Sua história começou nos anos 20 com a americana expatriada Sylvia Beach. Ela fundou esse espaço que, além de vender e emprestar livros, tinha na lista de frequentadores assíduos grandes nomes da chamada Geração Perdida – Hemingway, Fitzgerald, Pound e Joyce são alguns dos que passavam horas lendo e escrevendo no local. Não à toa, a livraria aparece no filme Meia-noite em Paris, de Woody Allen. Beach fechou as portas durante a ocupação nazista e nunca reabriu o negócio.

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[Lista] 5 biografias que merecem lugar na estante

No mundo dos livros, as biografias são um gênero à parte. Na minha estante, por exemplo, elas ocupam uma prateleira inteira. Tem gente que torce o nariz e não vê muito valor estético nessas obras. Eu, pelo contrário, sou fã. Algumas histórias são até mais fascinantes do que ficção. E quando é um escritor que decide contar sua vida (ou ao menos parte dela), então, não me seguro. Aqui estão cinco biografias ou volumes de memórias que me marcaram e que merecem lugar na sua estante também!

1. Steve Jobs, por Walter Isaacson: Em 2004, quando soube que estava doente, o grande gênio da indústria de tecnologia quis um biógrafo a sua altura. Antes que qualquer um soubesse de seus problemas de saúde, Steve Jobs se aproximou de Isaacson e propôs que ele escrevesse sua trajetória.

Eu havia publicado recentemente uma biografia de Benjamin Franklin e estava escrevendo outra sobre Albert Einstein, e minha reação inicial foi perguntar, meio de brincadeira, se ele se considerava o sucessor natural nessa sequência.

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[Lista] 5 destinos que conheci pelos livros

Julho está chegando e é mês de férias para muita gente (inclusive para mim \o/), por isso resolvi falar de duas das coisas que mais gosto na vida: leitura e viagem. Pode até ser clichê, mas é a mais pura verdade que ler é viajar sem sair do lugar. Preparei, então, uma lista com cinco destinos que a literatura me apresentou.

1. Islândia: o romance A Desumanização, do escritor Valter Hugo Mãe, se passa na Islândia – uma terra de beleza exótica e de uma espiritualidade intrínseca à natureza. A história é narrada por Halla, uma menina que enfrenta, ainda na infância, o significado da morte. Ela perde sua irmã gêmea, Sigridur, e se vê obrigada a encarar o inevitável – o amadurecimento. O livro traz, por meio da escrita delicada de Mãe, um retrato poético da região e de sua cultura:

O meu pai também dizia que a Islândia era deus e era a beleza de deus. E achava que, um dia, deus ia ficar feio. Quando deus ficar feio, disse ele, as coisas mudarão de lugar. As de cima para baixo, as de baixo para cima e as do meio para dentro. Até, talvez, vir para fora aquilo que está agora escondido. As coisas boas e as más.

O escritor sempre teve um fascínio pela Islândia. No posfácio, ele até agradece artistas como Björk, pela influência que tiveram no seu imaginário encantado sobre aquelas terras: “Sei que este livro é uma declaração de amor esquisita, mas é a mais sincera declaração de amor aos fiordes do oeste islandês”. Mãe passou uma temporada na Islândia para escrever esse romance e quem o acompanha nas redes sociais sabe que ele já se tornou um habitué da região!

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[Lista] 5 livros para dar risada

Livros podem ser emocionantes, trágicos, dramáticos…  Mas às vezes tudo o que precisamos é dar risada! A lista desta semana é para nos colocar um sorriso na cara e ficarmos como bobos, rindo sozinhos para páginas abertas.  E nada de piadas prontas e fórmulas batidas! Humor também pode ser inteligente!

1. De Veludo Cotelê e Jeans, de David Sedaris: Conheci o David Sedaris em uma Flip há muitos anos, e desde então acompanho praticamente todos os seus textos na New Yorker. Vindo de uma família grande, com muitos irmãos e pais emocionalmente instáveis, como não poderia deixar de ser, Sedaris abusa da ironia ao retratar os costumes e manias de parentes e dos vizinhos da provinciana Saint Louis, sem nunca deixa de rir de si mesmo. O meu livro preferido dele é De Veludo Cotelê e Jeans, mas quase tudo o que li dele até hoje é engraçado, especialmente quanto o assunto é a sua infância – e os traumas que restaram dela.

Ao cabo de seis meses acordando ao meio-dia, queimando fumo e ouvindo mil vezes o mesmo disco de Joni Mitchell, meu pai me chamou para uma conversa e me disse que eu devia ir embora. Ele estava sentado muito formalmente numa cadeira alta e confortável, atrás da mesa, e me senti como se ele tivesse me demitido do emprego de filho.

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[Lista] 5 casais interessantes da literatura

Falta pouco para o Dia dos Namorados e achei essa uma boa desculpa para fazer uma lista com cinco casais interessantes da literatura. Nem todos “viveram felizes para sempre”, mas tiveram uma história tão intensa, que o final é um mero detalhe.

1. Florentino Ariza e Fermina Daza (O Amor nos Tempos do Cólera): a história desses dois personagens é daquelas de novela! Após trocas de cartas e juras de amor eterno, a trajetória do casal é interrompida pelo matrimônio de Fermina com o doutor Juvenal Urbino, o promissor médico que venceu a epidemia do cólera.

Após meio século separados, Florentino reencontra Fermina no velório de Urbino e se declara a ela. Inicia-se aí a redescoberta de um amor suspenso no tempo. Os amantes, agora septuagenários, mostram que, a qualquer idade, é possível viver o novo.

O comandante olhou Fermina Daza e viu em suas pestanas os primeiros lampejos de um orvalho de inverno. Depois olhou Florentino Ariza, seu domínio invencível, seu amor impávido, e se assustou com a suspeita tardia de que é a vida, mais que a morte, a que não tem limites.

– E até quando acredita o senhor que podemos continuar neste ir e vir do caralho? – perguntou.

Florentino Ariza tinha a resposta preparada havia cinquenta e três anos, sete meses e onze dias com as respectivas noites.

– Toda a vida – disse.

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