Clube do livro (página 6 de 27)

Que leitor nunca sonhou em fazer parte de um clube do livro? Essa é a hora! Vamos selecionar um título e queremos que você leia e discuta com a gente!

[O Retrato de Dorian Gray] Semana #11

Terminamos o nosso décimo Clube do Livro com a leitura deste clássico de Oscar Wilde! E aí, o que acharam? Obrigada a todos que participaram conosco desta edição. Na próxima semana, vamos publicar as impressões dos nossos leitores. Para ter sua opinião publicada aqui no Achados, basta enviá-la para o e-mail blogachadoselidos@gmail.com.

Ah, em breve, divulgamos o título do próximo Clube. Fique ligado!

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

O embate final deste romance não poderia ser diferente. Dorian Gray e sua consciência, representada pelo retrato sombrio, se encontram para o acerto de contas.

Em um acesso de fúria, Gray se arma com uma faca e desfere golpes contra o quadro. O resultado da luta é revelado apenas quando os empregados da casa ouvem gritos, se dirigem ao cômodo abandonado e se deparam com esta cena:

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[O Retrato de Dorian Gray] Semana #10

Reta final do nosso 10º Clube do Livro do Achados & Lidos. Para a próxima semana, avançamos os capítulos 19 e 20 e concluímos a leitura O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde!

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

A consciência de Dorian Gray continua a assombrá-lo. Na última leitura, encontramos mais episódios que exploram o limite da imaginação e da realidade. Será que Gray viu mesmo o vulto de James Vane, irmão de Sybil Vane,  ou foi apenas a sua culpa o esmagando?

Era a imaginação que depositava o remorso aos pés do pecado. Era a imaginação que fazia com que cada crime gerasse sua ninhada disforme. No mundo comum dos fatos, os maus não eram punidos, nem os bons recompensados.

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[O Retrato de Dorian Gray] Semana #9

O que o final desse romance reserva ao personagem de Dorian Gray? Com uma personalidade cada vez mais sombria e perigos se multiplicando à sua volta, estamos curiosas para saber o desfecho dessa história. Para a próxima semana, leremos os capítulos 17 e 18, até a página 243 se você tem essa edição da foto (da Penguin-Companhia) de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde.

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

Depois de assassinar o pintor Basil Hallward e chantagear um amigo para ajudá-lo a se livrar do corpo, Dorian Gray segue levando a vida como se nada houvesse, atormentado apenas por alguns poucos lapsos de consciência, que nunca duram o suficiente para fazê-lo se arrepender.

Em sua primeira aparição depois do crime, em um jantar festivo, Gray mantém as aparências, embora os amigos mais próximos percebam que ele está distante. Vestir uma máscara, nos mostra Wilde, não era nenhum esforço para o personagem, tão acostumado a esconder o segredo da podridão de sua alma. Ao usar a primeira pessoa do plural, Wilde generaliza essa vida de aparências e faz uma provocação ao leitor:

Talvez nunca nos sintamos tão à vontade como quando temos de representar um papel.

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[O Retrato de Dorian Gray] Semana #8

Sabíamos que a revelação da verdade escondida pelo retrato de Dorian Gray seria dolorosa, mas os últimos dois capítulos trouxeram rumos inesperados para a trama. Está nos acompanhando nesta reta final? Para a próxima semana,  avançamos mais dois capítulos na leitura de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde (o 15 e o 16), até a página 224 se você tem a edição da foto, da Penguin-Companhia.

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

O confronto entre criador e criatura, antecipado desde as primeiras páginas do clássico de Oscar Wilde, tomou ares de livro de terror nos últimos dois capítulos. Depois da visita inesperada de Basil Hallward à casa de Dorian Gray, acusando-o de ter se tornado um homem vil, tido como má influência pela sociedade, o personagem decide enfim revelar seu segredo, tão bem escondido em um quarto de acesso restrito em sua mansão.

Quando Basil enfim se vê diante da tela em que, anos antes, havia imortalizado a beleza de seu amigo, é tomado pela incredulidade.

Sim, era o próprio Dorian. Mas quem o tinha feito? Reconhecia suas pinceladas, e a moldura que fora desenhada por ele. A ideia era monstruosa e sentiu medo. Pegou a vela acesa e a segurou diante do quadro.  No canto esquerdo estava seu próprio nome, traçado em letras alongadas em vermelho vivo.

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[O Retrato de Dorian Gray] Semana #7

Foi difícil segurar a leitura no último trecho! Será que a grande revelação vai acontecer? Vamos descobrir na leitura da próxima semana. Avançamos mais dois capítulos, o 13 e o 14, até a página 203 se você tem a edição da foto de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, da Penguin-Companhia.

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

Os anos avançam e a beleza de Dorian Gray se conserva na mesma medida em que sua alma e seu retrato se corrompem. Quase duas décadas se passam e Wilde resume em um capítulo, mais pautado em reflexões do em que ações, a vida de Dorian Gray nesse período: uma existência totalmente centrada no prazer.

O personagem coloca sua experiência sensorial e seus desejos acima de qualquer moral e leva uma vida que, não demora muito, vira alvo das fofocas da época. Época, aliás, que Wilde não perde a oportunidade de criticar:

Neste país basta alguém ser ilustre e ter cérebro para que todas as línguas vulgares se agitem contra ele. E que espécie de vida leva a gente que afirma ter moral? Meu caro amigo, você esquece que estamos na terra natal da hipocrisia.

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