Autor: Achados & Lidos (página 6 de 30)

[Canção de Ninar] Semana #4

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O limite tênue que separa o pessoal do profissional e a invisibilidade social de algumas classes trabalhadoras foram os temas centrais no último trecho lido. Onde parecia haver apenas perfeição começam a surgir fragilidades e tensões preocupantes. Para a próxima semana, avançamos até a página 98, ou capítulo 20.

Mariane Domingos e Tainara Machado

O jantar na casa de Myriam e Paul, para o qual Louise é convidada, é um episódio emblemático. A partir de cenas e diálogos sutis, a autora Leïla Slimani carrega a narrativa de significados sociais.

A insistência dos patrões para que a babá participe da celebração, não apenas como cozinheira, mas como convidada, parece, à primeira vista, uma grande gentileza, uma boa forma de reconhecimento. Não demora muito, no entanto, para que o leitor se coloque na pele de Louise e perceba a farsa. A tentativa do casal de incluí-la soa forçada e busca muito mais apaziguar a consciência dos dois, que de algum modo sabiam que a subvalorizavam, do que realmente reconhecer o trabalho da babá. Louise não se sente à vontade, porque, a despeito do clima de festa e de sua condição de “convidada”, aquele ambiente, em nenhum momento, deixou de ser seu ambiente de trabalho:

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[Canção de Ninar] Semana #3

Cada vez mais, pistas nos levam ao desfecho trágico que iniciou Canção de Ninar. Curiosos? Para a próxima semana, vamos até a página 72 (capítulo 14).

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Mariane Domingos e Tainara Machado

Depois de um início arrebatador, seguido por capítulos amenos, a tensão volta à narrativa de Slimani. O retrato da família feliz, com a babá perfeita, começa a ruir.

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[Canção de Ninar] Semana #2

Que começo, queridos leitores! Em pouco mais de 20 páginas, Leïla Slimani já conseguiu prender nossa atenção. Foi difícil interromper a leitura, rs! Para a próxima semana, avançamos até o capítulo 10, que termina na página 52.

Mariane Domingos e Tainara Machado

Canção de Ninar já entrou para aquela lista de livros com inícios arrebatadores. Logo nos primeiros parágrafos, Slimani nos coloca frente a frente com uma cena aterradora: duas crianças mortas e uma mãe em choque. A vivacidade de suas descrições, tanto dos aspectos físicos quanto das emoções, é notável. Impossível não partir avidamente para o próximo capítulo.

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[Canção de Ninar] Semana #1

A escolha foi difícil! Entre uma história tensa sobre uma família e sua babá e um dos romances clássicos de Jane Austen, vocês escolheram, com 58% dos votos, Canção de Ninarda marroquina Leïla Slimani. Hoje publicamos uma pequena introdução da obra, mas na próxima semana já avançamos até a página 30, na edição da Planeta (foto). Como sempre, também vamos sortear um exemplar do livro, no dia 12 de abril. Para participar, basta acessar o nosso perfil no instagram (@achadoselidos) e seguir as instruções do post oficial!

Mariane Domingos e Tainara Machado

Leïla Slimani tem apenas 37 anos, mas traçou uma ascensão quase meteórica  nos meios literários, com impulso dado por Canção de Ninar. Por essa obra, ela levou o Prêmio Goncourt, a mais prestigiosa láurea concedida para autores que escrevem em francês.

Seu primeiro livro editado no Brasil, Canção de Ninar, explora a evolução das relações familiares a partir da entrada das mulheres no mercado de trabalho, com a presença cada vez mais comum de babás nos lares. Falar desse tema, no entanto, estava lhe impondo um problema: como ela contou em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, seu livro estava ficando chato. Por  isso, decidiu introduzir logo nas duas primeiras páginas uma tragédia que dá o tom de tensão de toda a obra. É por meio desse acontecimento fatal que ela explora a relação aparentemente banal de uma família e a babá de seus dois filhos.

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[O Retrato de Dorian Gray] Semana #12

Mais um clássico lido! Começamos 2018 em grande estilo, com O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. Agradecemos a todos que acompanharam esse clube conosco e, sobretudo, às leitoras que nos enviaram suas opiniões.

Em breve, lançaremos em nosso Instagram uma enquete para a escolha do próximo título. Já adiantamos que serão duas escritoras: uma do século XIX e a outra contemporânea. Acompanhe!

Fernanda Marinho

Participar da leitura do Clube do Livro do Achados & Lidos para a obra O Retrato de Dorian Gray foi muito divertido! O ritmo de leitura apontado e os posts semanais do blog ajudaram muito a completar as metas de um forma tranquila e proveitosa, sem falar nas reflexões incríveis que a leitura desse clássico me proporcionou!

Eu só tenho agradecimentos ao blog Achados e Lidos, por terem feito esse projeto, pelo sorteio do exemplar (!!!!) e por terem desenvolvido o acompanhamento com os participantes de forma tão legal! Mal posso esperar pelo próximo Clube!

Gabriela Domingos

Um livro que prende a atenção por ter altas emoções em seu desenrolar. Figuras interessantes povoam a história. Um personagem que leva uma vida de aparências. Um pintor que usa seus dotes artísticos para produzir uma obra que transborda os limites da relação arte e vida. E outro que sabe exercer uma grande influência nas pessoas (ah, como foi bom ler que sua mulher o abandonou!). Assim, temos um bom romance que problematiza diversas questões, entre elas a moral, a beleza, o tempo, a juventude, a arte e a influência. A leitura permitiu contextualizações, reflexões e abordagens bem atuais.

Lilian Cantafaro

Após a leitura do livro, cheguei à mesma conclusão que o Achados & Lidos, de que Oscar Wilde finaliza sua obra com Dorian Gray enfrentando sua consciência. Porém, achei que o final que Oscar Wilde dá aos personagens James Vane (sua morte acidental deixa Gray livre para continuar vivendo conforme lhe conviesse) e Lord Henry (não o castigando por ele ter influenciado os atos de Dorian) deu um peso ainda maior para que Dorian Gray fosse seu único algoz e assumisse a responsabilidade de seus atos enfrentando seu fantasma, a putrefação de sua alma personificada por seu retrato.

Meire Domingos

Gostei muito dos personagens de O Retrato de Dorian Gray. Cada um deles tem um aspecto que contribui para a história. Lorde Henry foi talvez o que mais me chamou atenção, porque ele direciona a narrativa a partir dos seus comentários, às vezes bastante diretos, outras vezes, sutis. O tema da influência me pareceu ainda mais forte que o do culto à aparência. Embora percebesse como o amigo o manipulava, Gray não conseguia se desvencilhar. No fim, as palavras têm tanto poder quanto as ações.

Outro aspecto que me surpreendeu bastante foi como o escritor vai tornando a história cada vez mais sombria. O capítulo em que Gray se livra do corpo de Basil me deu arrepios!

Por fim, foi muito bom acompanhar o clube. Minhas filhas também estavam participando e, a cada semana, quem lia o trecho primeiro tinha que se segurar para não dar spoilers, rs! Parecia que estávamos acompanhando uma novela ou uma série. Gostei muito da experiência!

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