1. Linha M (Patti Smith): Há alguns anos, a cantora e escritora Patti Smith escreveu Só Garotos, em que fala de sua história ao lado do fotógrafo Robert Mapplethorpe. O livro foi bastante elogiado e peguei ele na mão várias vezes nas livrarias, mas acabei não levando. No ano passado, ela publicou Linha M, sobre perdas, memórias, melancolia. As críticas foram amplamente favoráveis e em breve chega a edição traduzida pela Companhia das Letras. Dessa vez não haverá hesitação na fila do caixa.
2. Minha Luta (Karl Ove Knausgard): Minha Luta é, na verdade, uma (longa) série autobiográfica, que tem início com A Morte do Pai. A New Yorker publicou recentemente um excerto do quinto livro, “Na Academia de Escrita”, e me entusiasmou a enfrentar as quase 3,5 mil páginas dos seis volumes. Vamos ver se não será mais um capítulo da série Eternos Começos.
3. Purity (Jonathan Franzen): Jonathan Franzen foi chamado de “o grande romancista americano” pela revista Time em 2010, quando a publicação colocou seu quarto romance, Liberdade, na capa. Cinco anos depois, o mestre em tratar de dramas típicos de famílias de classe média, volta com Purity, sobre uma menina de 23 anos afundada em dívidas estudantis, sem saber o que fazer da vida. Ainda não ganhou tradução em português, mas não pretendo esperar até lá.
4. A Desumanização (Valter Hugo Mãe): Essa é simples: não posso ter um blog com a Mari sem ter lido nenhum livro dele. Aproveitei a promoção de livros que acompanhou o fim da Cosac&Naify em dezembro do ano passado – pausa para o suspiro de tristeza – e comprei A Desumanização. Só falta ler.
5. Do Fundo do Poço se Vê a Lua (Joca Reiners Terron): Da safra mais recente de autores brasileiros bastante elogiados, inclusive pela crítica internacional, Terron foi um dos poucos que ainda não li. Escolhi esse aleatoriamente, porque adoro o título.
6. O Livro Amarelo do Terminal (Vanessa Barbara): Adoro as crônicas e os textos da Vanessa Barbara, mas fiquei decepcionada com seu livro mais recente, Operação Impensável. Como há tempos quero ler esse livro e preciso correr antes que esgote em todas as livrarias, vou dar uma segunda chance à autora.
7. Harry Potter and the Cursed Child (J.K. Rowling): Para fãs de Harry Potter, acho que é meio autoexplicativo. Estamos órfãos há uns bons anos e aí a lógica é a seguinte: se J.K. Rowling escreveu, nós tratamos de ler logo, mesmo que seja uma peça de teatro.
8. Vozes de Tchernóbil (Svetlana Aleksiévitch) – A primeira jornalista a ganhar um Nobel! Não preciso dizer mais nada, né?
9. Hibisco Roxo (Chimamanda Ngozi Adichie): Também sou leitora do Clube do Livro (rs)! Estou ainda nos primeiros capítulos e aguardo acaloradas discussões com nossos leitores.
10. Sempre em Movimento (Oliver Sacks): O Oliver Sacks morreu no fim do ano passado, mas produtivo como ele era, deixou pronta sua autobiografia. Sacks é neurologista, mas escreve textos fáceis e acessíveis que nos ensinam um pouco mais como funciona o cerébro e a mente. É fascinante!
Tainara Machado
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15 de março de 2016 at 08:24
Adorei a lista! E a minha só cresce. Outra ótima opção é Mulheres de cinzas de Mia Couto.
15 de março de 2016 at 15:23
Obrigada, Gabi! Também preciso dar uma nova chance ao Mia Couto! Li para o vestibular e não gostei muito!