“Ao chegar a uma nova cidade, o viajante reencontra um passado que não lembrava existir: a surpresa daquilo que você deixou de ser ou deixou de possuir revela-se nos lugares estranhos, não nos conhecidos.”
Italo Calvino em As Cidades Invisíveis
“Ao chegar a uma nova cidade, o viajante reencontra um passado que não lembrava existir: a surpresa daquilo que você deixou de ser ou deixou de possuir revela-se nos lugares estranhos, não nos conhecidos.”
Italo Calvino em As Cidades Invisíveis
Quem nos acompanha nas redes sociais viu que a Mari aproveitou a primeira semana de julho para fazer muito turismo literário, em lugares incríveis como Paris, Copenhague e Estocolmo! Se você, como eu, ficou babando de vontade de estar num avião, essa lista é destino certo! Selecionei cinco livros sobre viagens extraordinárias, porque não ter férias em julho não significa que a gente não possa viajar, não é?
1. On The Road – Pé na Estrada, de Jack Kerouac: Clássico dos clássicos da literatura sobre rodas, a obra prima da “geração beatnik” serviu de inspiração para inúmeros escritores, que também procuraram representar o espírito da juventude de sua época. Com esse livro, Kerouac criou quase um gênero próprio na literatura, que ele chamava de “prosa espontânea”, uma espécie de fluxo de consciência desencadeado por uma boa dose de drogas e álcool.
A geração beatnik, um movimento de contracultura nos Estados Unidos da década de 1960, procurava se desvencilhar de velhas regras e padrões da indústria cultural, representando uma juventude libertária, nômade e rebelde.
“… isso é o bom de ser partido ao meio: entender de cada pessoa e coisa no mundo a tristeza que cada um e cada uma sente pela própria incompletude. Eu era inteiro e não entendia, e me movia surdo e incomunicável entre as dores e feridas disseminadas por todos os lados, lá onde, inteiro, alguém ousa acreditar menos.”
Italo Calvino em O Visconde Partido ao Meio
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