“E quero aceitar minha liberdade sem pensar o que muitos acham: que existir é coisa de doido, caso de loucura. Porque parece. Existir não é lógico.”
Clarice Lispector em A Hora da Estrela
“E quero aceitar minha liberdade sem pensar o que muitos acham: que existir é coisa de doido, caso de loucura. Porque parece. Existir não é lógico.”
Clarice Lispector em A Hora da Estrela
Sempre gostei de literatura, mas nunca tinha ido à Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip. Em 2016 não podia deixar passar. Afinal, este é o ano em que comecei a levar minha paixão pelos livros mais a sério. Eu e Tatá lançamos o blog, me tornei uma leitora mais atenta e estou acompanhando de perto o que acontece no universo literário.
Minhas expectativas, que não eram poucas, foram todas atendidas. A cidade, que havia visitado na minha adolescência e da qual já não me lembrava bem, conseguiu ficar ainda mais bonita com a atmosfera criada pela Flip. Não imagino lugar melhor no nosso país para sediar essa festa.
A sensação que tive quando lançamos o blog – de satisfação por encontrar tantas pessoas interessadas em literatura – me invadiu novamente nesses dias. Ouvi sotaques de todas as regiões e esbarrei com várias gerações. Nas filas para os autógrafos e para as mesas, escutei conversas e tive diálogos fortuitos com pessoas que carregavam o mesmo entusiasmo e ansiedade que eu.
Literatura no chão, em movimento, em espera, pendurada em árvores, em rodas de crianças, deitada na grama… Se vocês me perguntarem o que eu ouvi de mais interessante na Flip com certeza foi isto: o burburinho alentador de livros ganhando vida por toda parte.
Deixei aqui embaixo o que pude resgatar das minhas anotações (nem sempre legíveis! rs) de cada uma das mesas que acompanhei.
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