Quem não teve um diário não teve adolescência! Para matar as saudades dessa fase, hoje selecionamos cinco livros narrados nesse formato, embora nem sempre os dramas tenham algo de juvenil.
Tem um livro preferido neste estilo? Conte pra gente nos comentários!
1. Informação ao Crucificado, de Carlos Heitor Cony: A literatura brasileira perdeu neste ano um de seus grandes nomes, Carlos Heitor Cony. Cronista de mão cheia, em Informação ao Crucificado Cony rememora seu período em um seminário, em um livro com fortes traços autobiográficos. O diário que acompanhamos, contudo, é de João Falcão, um jovem prestes a se ordenar, mas que passa a duvidar com cada vez mais insistência de sua vocação, e até da religião.
Imortalidade não basta aos inquietos. Eles terminam santos ou loucos. Deus mais inquietude é santidade. Inquietude mais inquietude é igual à lucidez – que talvez seja a forma complacente da loucura.