Depois de um ótimo prefácio, que é quase um ensaio de Oscar Wilde sobre a arte, entramos na trama desse clássico da literatura em língua inglesa. Para a próxima semana, avançamos até a página 73, se você está lendo a edição da Penguin-Companhia (essa da foto), ou até o fim do quarto capítulo, se você está acompanhando por outras edições.
Por Mariane Domingos e Tainara Machado
Logo no prefácio, ao mesmo tempo em que faz uma espécie de manifesto em defesa da liberdade de expressão, Wilde já nos prepara para aquela que parece ser uma das grandes discussões do romance: o papel da arte.
Toda a arte é ao mesmo tempo superfície e símbolo.
Aqueles que vão além da superfície assumem um risco ao fazê-lo.
Aqueles que leem o símbolo assumem um risco ao fazê-lo.
É o espectador, e não a vida, que a arte verdadeiramente espelha.